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sábado, 14 de setembro de 2013

A LEI COMO PADRÃO MÍNIMO DE CONDUTA

17 Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. 18 Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. 19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. 20 Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus. Mateus 5:17-20 - NVI

Há muitos que pensam que Jesus Cristo veio acabar com a lei, e que agora não há mais mandamentos para obedecer, pois estamos sob a graça de Deus. Não há dúvidas de que estamos sob a graça, mas a lei não foi anulada. Jesus afirma que não veio para abolir a Lei ou os Profetas, mas cumprir, e declara que os seus seguidores devem obedecer aos mandamentos.
O Antigo Testamento tem princípios fundamentais para a doutrina e ética cristãs, e Jesus diz que devemos cumpri-los.
O que Cristo realmente está ensinando é que a lei deve ser o padrão mínimo de conduta para os seus seguidores. Isto significa que não é somente o descumprimento da lei que está errado, mas sim a motivação que está no coração. Por isso, o versículo 20 de Mateus 5 assevera que a justiça do cristão verdadeiro deve ser superior à justiça dos fariseus e mestres da lei. Em outras palavras, o cumprimento estrito da lei é para os fariseus. Jesus ensina que devemos estar acima da lei.
Na parte seguinte do Sermão do Monte, Jesus repete diversas vezes: “Vocês ouviram o que foi dito, mas eu lhes digo” (Mateus 5:21, 22, 27, 28, 31,32, 38,39, 43,44). Ele deu uma nova interpretação, e se prestarmos bem atenção, veremos que Deus não julga simplesmente o ato, mas a motivação que está atrás do ato. Quando a Bíblia diz que a justiça humana é “trapo de imundícia” (Isaias 64:6), é porque ela julga basicamente a ação. Mas Deus olha para o coração, e vê a motivação. Mais adiante, veremos que Jesus não julga somente um homicídio, mas condena a ira no coração. Não julga o ato do adultério, mas diz que a intenção impura já é adultério.
Esse padrão de conduta é muito superior aos padrões religiosos, porque na maioria das religiões, o seguidor tem regras e práticas a seguir, e não há uma ênfase na motivação do coração.
O cristão verdadeiro, por ser transformando pelo Espírito Santo, e ter recebido a mente de Cristo, terá motivações corretas, e antes de qualquer ato, pensará na motivação que o está dirigindo. O que agrada a Deus é a justiça interna, da mente e do coração.
Que você possa orar assim: “Espírito Santo, ajuda-me a discernir as motivações e intenções do meu coração. Eu não quero pecar contra ti. Quero ter a mente de do Senhor Jesus e viver como Ele. Amém”.

Pr. Edison Queiroz – Jejum 40 Dias

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